Fado Lisboeta


nao queiram mal a quem canta
quando uma garganta se enche e desgarra
que a magoa ja nao tanta
se a confessar guitarra
quem canta sempre s ausenta
da hora cinzenta da sua amargura
nao sente a cruz tao pesada
na longa estrada da desventura
eu so entendo o fado
pla gente amargurada noite a solucar baixinho
que chega ao coracao num tom magoado
tao frio como as neves do caminho
que chora uma saudade ou canta ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirao que isto fatal, natural
mas lisboeta
e isto que o fado
oico guitarras vibrando e vozes cantandona rua sombria
as luzes vao se apagando a anunciar que ja dia
fecho em silencio a janela, ja se ouve na viela
rumores de ternura
surge a manha fresca e calma
s na minha alma noite escura
eu so entendo o fado
pla gente amargurada noite a solucar baixinho
que chega ao coracao num tom magoado
tao frio como as neves do caminho
que chora uma saudade ou canta ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirao que isto fatal, natural
mas lisboeta
e isto que o fado







Captcha