Caxangá


Sempre no coaraco, haja o que houver
A fome de um dia poder
Morder a carne dessa mulher
Veja bem, meu patro como pode ser boa
Voc trabalha no sol
E eu tomando banho de mar
Luto pra viver, eh ! vivo pra morrer
Enquanto minha morte no vem
Eu vivo de brigar contra o rei
Em volta do fogo todo mundo abrindo o jogo
Conta o que tem pra contar
Casos e desejos, coisas dessa vida e da outra
Mas nada de assustar
Quem no sincero sai da brincadeira correndo
Pois pode se queimar
Saio do trabalho, volto pra casa
No lembro de canseira maior
Em tudo o nosso suor







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