Palvras


Mais uma vez abro os olhos p'ra ver o mundo acordar,
um sil?ncio perfeito, desfeito num balan?ar
quem me dera ficar para sempre no outro lado,
num sono profundo completamente isolado,
viveria num sonho entre paisagens brutais,
porque a vida c? fora por vezes ? dura demais
quanto mais, sempre mais, tempo passa,
ent?o eu sigo em frente seja para o bem ou p'r? desgra?a
lentamente, p? ante p? vou ? janela,
uma infind?vel paisagem parece caber numa tela
o odor da manh? e do mar, a sensa??o familiar,
elementos suficientes para nos fazer recordar:
pequenos momentos gravados na mem?ria,
pequenos pormenores que mudaram a minha hist?ria,
essencial recordar o que foi mau, o que foi bom
aproveita a vida, relaxa curte o som
foram anos e anos, perdidos acho bazamos
mas por enquanto pesamos, naquilo que acreditamos,
uma mudan?a na vida, tr?s passos para come?ar devagar
fiquei no meu lugar

espero que ou?as, um dia o sol h?-de voltar,
enquanto ? noite p?e as ideias no lugar
ela prime o gatilho, ?s s? mais um a passar
? essencial viveres a vida sem te deixares afundar
sentimento real, fatal, distante, informal,
e perman?ncia constante num estado artificial
certo dia uma voz distante veio ter comigo,
num tom passivo mas alarmante, sussurrou-me ao ouvido:
- est?s entre a vida e a morte, tal como o fogo e a ?gua
dentro de ti contrasta a paz, a guerra, o amor e a m?gua,
olha para dentro e diz-me o que v?s
agora olha ? tua volta nasce outra vez
tais palavras ecoaram, ficaram na minha mente
tenta encontrar um equilibrio, curte a vida, s? prudente,
tanto tempo que perdes, quanto mais tempo aguardas,
puros sentimentos traduzidos por palavras

a paz, os sentimentos que traz e desfaz tanta mis?ria
que h? na alma com calma vou fazendo o meu caminho







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