Quando eu era menino
Eu corria atráz das borboletas
Más o tempo passa e eu cresci
O maior segrêdo eu aprendi
Aprendi à cuidar bem do jardim
Hoje sento na cadeira
As borboletas vem à mim!
O segrêdo das borboletas
É como o segrêdo da vida
Muitos correm atraz do ouro!
Correm muitos às pepitas
Por não ter aprendido
O segrêdo da vida!
Vejam como voam as borboletas!
Tem de tudo para elas
Flõres brancas e violetas
Vemelhas azuis e amarelas
Só dormiu e acordou!
Aí voôu aí voôu!
Como um encontro em destino
Sendo como um compromísso
Parecendo tudo previsto!
No segrêdo o jardim
No segrêdo qual a terra! ?
No segrêdo qual o adubo
No segrêdo as borboletas
Pira tudo!
Enlouquece sua cabêça!
Não se vive de ilusão!
Quem trabalha deus ajuda!
Quem trabalha e quem madruga!
Borboletas são poesias
Também um pouco de fantazia!
Borboletas não trabalham
Ísso é um dom! e eu aplaudo!
Como é bom fazer um jardim
E as borboletas vim à mim!
Como é bom fazer um caixa
E os dinheiros vim à mim!
E por ísso eu digo:
No segrêdo o jardim
No segrêdo qual a terra! ?
No segrêdo qual o adubo
No segrêdo as borboletas
Pira tudo!
Enlouquece sua cabêça!