O Que Eu Não Vi


Não entenda, não me entendo
Quero mesmo é ser assim
Gajo do sorriso frouxo
Luz de brejo é tão ruim

Não me importo, não se importe
Todo corte há de sarar
Salvo um ou dois dos fortes
Que não sangram por sangrar

E quando o bom silêncio invade a alma
Tente ouvirsem ler na palma
O que virá, o que há de vir
A flor do fim sugere o recomeço
O que reforça o meu apreço
Pelo que não vi

Não me queixo, não se choque
Levo o norte a me seguir
E trago o mapa além da sorte
De não ter aonde ir







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