Por esse pýo pra comer, por esse chýo pra dormir
A certidýo pra nascer e a concessýo pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague

Pela cachaýa de graýa que a gente tem que engolir
Pela fumaýa desgraýa que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague