Porto CoVo


Roendo uma laranja na falasia
Olhando o mundo azul a  minha frente,
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente

Em baixo fogos tramulos nas tendas
Ao largo as a?guas brilham como prata
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baa­as de piratas

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Ca'vo

A lua ja? desceu sobre esta paz
E brilha sobre todo este luzeiro
a? volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no brazeiro

Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por tra?s de mim o bafo do destino
Devolve-me a  lembrana do Alentejo

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Ca'vo

Roendo uma laranja na falasia
Olhando a  minha frente o azul escuro
Podia ser um peixe na mara
Nadando sem passado nem futuro

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Ca'vo







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